Recortes
O município está tentando disponibilizar parte para rendas baixa e média. Até agora sem muito sucesso.
Muitas casas de férias em Lisboa estão vagas devido à crise da coroa. O município está tentando disponibilizar parte para rendas baixa e média. Até agora sem muito sucesso.
Quando chove lá fora, chove também aqui dentro”, explica a desempregada artista Maria João Neves em sua sala sob um teto rachado, do qual pendura uma pêra triste. Desde que faleceu a senhora idosa com quem tinha um acordo verbal sobre a sublocação do seu apartamento em Lisboa, Neves tem estado em apuros: o proprietário a quer longe e não faz reparações tão necessárias.
Para Neves, isso poderia, na pior das hipóteses, levar ao despejo e a uma mudança forçada para a periferia da cidade. Para muitas capitais portuguesas, os preços das casas nos bairros centrais tornaram-se proibitivamente caros, uma vez que estrangeiros ricos, hotéis e propriedades do Airbnb se instalaram em massa nos últimos anos.
Enganchado
Mas em meio à pandemia corona, o município agora está tentando devolver parte desses metros quadrados às rendas média e baixa. Por exemplo, os proprietários de casas de férias podem alugar sua propriedade para o município por um período mínimo de cinco anos, que por sua vez sublocá-la para os cidadãos que precisam de uma casa.
Com o plano ‘Renda Segura’ (renda segura), os proprietários também podem compensar algumas das perdas dramáticas, com os turistas se afastando em massa este ano devido à corona. Mas, por enquanto, o entusiasmo é pequeno: das 1000 casas que o município procura desde maio, foram encontradas 284, das quais menos de um terço já foi alugado para turistas.
Pedro Sales, porta-voz da prefeitura de Lisboa, acaba jogando o telefone no chão quando questionado sobre a Renda Segura. Tiago Mogas, da Remax Prestige – um agente imobiliário que faz a mediação entre o município e os proprietários – é mais falador: chama a pegadinha de ‘decepcionante’ e desconfia que o plano não seja bem divulgado. Com a vacina corona a caminho, muitos proprietários preferem aguardar a volta dos turistas, segundo Mogas, porque ainda há mais a ser feito.
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Recote 14
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